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Nacionalidade de origem ou nacionalidade derivada na Espanha: Entenda a diferença pela lei da memória democrática!

A diferença entre "nacionalidade de origem" e "nacionalidade derivada" é crucial ao buscar a cidadania espanhola pela Lei da Memória Democrática (LMD). A nacionalidade de origem é dada a quem nasce com direito à cidadania espanhola, geralmente por descendência direta, enquanto a nacionalidade derivada é obtida por naturalização, casamento ou residência. Pela LMD, filhos ou netos de exilados ou perseguidos políticos são considerados espanhóis de origem, mesmo nascendo fora da Espanha. Isso permite que transmitam a cidadania para seus filhos menores, uma vantagem significativa, já que a LMD restitui a nacionalidade perdida por motivos políticos. No entanto, o prazo para solicitar a cidadania pela LMD é até outubro de 2025, então é importante agir rapidamente.



Nacionalidade de Origem x Derivada na Espanha: Entenda a Diferença pela Lei da Memória Democrática

Se você está buscando a cidadania espanhola pela Lei da Memória Democrática (LMD), talvez já tenha se deparado com termos como “nacionalidade de origem” e “nacionalidade derivada”. À primeira vista, parece apenas um detalhe jurídico, mas essa diferença impacta diretamente o seu status como cidadão espanhol e o direito de transmitir a cidadania para os seus filhos.

A seguir, você vai entender exatamente o que significa cada tipo de nacionalidade e por que isso é tão importante no contexto da LMD. A nacionalidade de origem é concedida às pessoas que nascem com direito à nacionalidade espanhola — geralmente por descendência direta de um cidadão espanhol. Esses cidadãos são considerados espanhóis desde o nascimento, mesmo que a formalização da cidadania aconteça anos depois. Isso tem implicações práticas importantes, especialmente no direito de transmitir a nacionalidade para filhos menores de idade.

Já a nacionalidade derivada é concedida àqueles que adquirem a cidadania espanhola por naturalização, casamento ou tempo de residência, ou que não se enquadram como espanhóis de origem segundo a legislação.

No caso da LMD, quem obtém a nacionalidade espanhola como filho ou neto de exilado ou perseguido político é considerado espanhol de origem, mesmo tendo nascido fora da Espanha e mesmo que seus pais ou avós não tenham formalizado a cidadania antes.

Isso significa que, ao reconhecer sua nacionalidade espanhola pela LMD, você não apenas passa a ser cidadão espanhol de pleno direito, como também poderá transmitir essa cidadania para seus filhos menores, com base no artigo 17 do Código Civil espanhol.

É aqui que mora uma das maiores vantagens da LMD: ela reconhece o direito de sangue como se ele nunca tivesse sido interrompido, mesmo que a sua família tenha perdido a nacionalidade por razões políticas ou não tenha tido acesso a ela no passado. É como se a história fosse corrigida — e a nacionalidade restituída em sua forma original.

Por isso, entender essa distinção entre origem e derivada não é um detalhe técnico. É uma questão prática de continuidade familiar, especialmente para quem tem filhos ou deseja garantir esse direito às próximas gerações.

Vale reforçar: quem obtém a nacionalidade pela LMD como neto ou filho de espanhol é considerado espanhol de origem e, portanto, pode registrar filhos menores de idade como espanhóis diretamente, desde que o pedido seja feito antes de o filho atingir a maioridade.

Mas atenção: o prazo para solicitar a cidadania pela LMD está previsto para terminar em outubro de 2025. Isso significa que o tempo está correndo para quem deseja não só obter sua cidadania, mas garantir que seus filhos também tenham esse direito.






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