Cidadania portuguesa para netos: Regras atualizadas em 2025 explicadas de forma simples
- Redação da Nós Cidadania
- 11 de mar.
- 3 min de leitura
Atualizado: 2 de abr.
Em 2025, as regras para a cidadania portuguesa para netos de portugueses ficaram mais simples e acessíveis. Agora, netos de cidadãos portugueses podem solicitar a nacionalidade diretamente, desde que comprovem ser descendentes de um português de origem, tenham conhecimento da língua portuguesa e não tenham condenações superiores a três anos. Com essa mudança, não é mais necessário comprovar residência em Portugal ou vínculos afetivos com o país, tornando o processo mais rápido e desburocratizado. Isso abre novas oportunidades para milhares de brasileiros que desejam obter a cidadania e os benefícios de ser um cidadão europeu.
Cidadania Portuguesa para Netos: Regras Atualizadas em 2025 Explicadas de Forma Simples
Se você é neto ou neta de português e sempre teve aquela dúvida: “Será que eu posso tirar a cidadania portuguesa?”, a resposta pode ser mais positiva do que você imagina. Com as atualizações da Lei da Nacionalidade em 2020 e os ajustes que entraram em vigor em 2024 e 2025, os critérios mudaram — e mudaram para melhor.
Até pouco tempo atrás, muitos netos de portugueses se viam obrigados a comprovar vínculos muito rígidos com Portugal, como ter vivido no país ou provar laços “efetivos” com a cultura portuguesa. Isso deixava muitos processos travados, mesmo quando havia toda a documentação em ordem.
Mas agora, em 2025, a realidade é outra. A legislação ficou mais objetiva e acessível, abrindo o caminho para milhares de brasileiros com avós portugueses. De forma prática, a nova redação da lei diz que o neto de cidadão português de origem pode adquirir a nacionalidade portuguesa de forma direta, desde que comprove três pontos principais:
Que é neto de um português de origem, ou seja, um português nascido em território português.
Que possui conhecimento da língua portuguesa — o que para brasileiros já é considerado automaticamente atendido.
Que não tenha sido condenado por crime com pena superior a 3 anos, e que não represente ameaça à segurança nacional.
Percebeu a diferença? Agora não é mais necessário comprovar residência em Portugal, nem vínculos afetivos ou culturais. A mudança torna o processo mais rápido, justo e acessível para milhares de descendentes.
Mas, claro, continua sendo essencial apresentar documentos corretos, organizados e consistentes, principalmente as certidões que ligam o requerente diretamente ao avô ou à avó portugueses.
Entre os principais documentos exigidos estão:
Certidão de nascimento do avô ou avó portugueses
Certidão de nascimento do pai ou mãe (filho do português)
Certidão de nascimento do requerente (você)
Cópia do documento de identificação (RG ou CNH)
Certidão de antecedentes criminais dos países onde você morou após os 16 anos
Formulário de requerimento preenchido
Comprovante de pagamento da taxa de 175 euros
Esses documentos devem estar atualizados, com firma reconhecida, e alguns deles precisam ser apostilados e traduzidos — especialmente se houver certidões emitidas fora do Brasil.
O processo pode ser feito diretamente em Portugal, por meio de uma conservatória, ou com acompanhamento especializado à distância. O prazo médio de análise está girando em torno de 24 a 30 meses, dependendo do volume de pedidos e da complexidade da documentação.
E a melhor parte? Assim que a cidadania é concedida, você pode solicitar o passaporte português e passa a ter todos os direitos de um cidadão europeu: morar, estudar, trabalhar e circular livremente pelos países da União Europeia, com acesso à saúde pública, ensino superior e muito mais.
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