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Cidadania portuguesa para netos: Regras atualizadas em 2025 explicadas de forma simples

Atualizado: 2 de abr.

Em 2025, as regras para a cidadania portuguesa para netos de portugueses ficaram mais simples e acessíveis. Agora, netos de cidadãos portugueses podem solicitar a nacionalidade diretamente, desde que comprovem ser descendentes de um português de origem, tenham conhecimento da língua portuguesa e não tenham condenações superiores a três anos. Com essa mudança, não é mais necessário comprovar residência em Portugal ou vínculos afetivos com o país, tornando o processo mais rápido e desburocratizado. Isso abre novas oportunidades para milhares de brasileiros que desejam obter a cidadania e os benefícios de ser um cidadão europeu.






Cidadania Portuguesa para Netos: Regras Atualizadas em 2025 Explicadas de Forma Simples

Se você é neto ou neta de português e sempre teve aquela dúvida: “Será que eu posso tirar a cidadania portuguesa?”, a resposta pode ser mais positiva do que você imagina. Com as atualizações da Lei da Nacionalidade em 2020 e os ajustes que entraram em vigor em 2024 e 2025, os critérios mudaram — e mudaram para melhor.

Até pouco tempo atrás, muitos netos de portugueses se viam obrigados a comprovar vínculos muito rígidos com Portugal, como ter vivido no país ou provar laços “efetivos” com a cultura portuguesa. Isso deixava muitos processos travados, mesmo quando havia toda a documentação em ordem.

Mas agora, em 2025, a realidade é outra. A legislação ficou mais objetiva e acessível, abrindo o caminho para milhares de brasileiros com avós portugueses. De forma prática, a nova redação da lei diz que o neto de cidadão português de origem pode adquirir a nacionalidade portuguesa de forma direta, desde que comprove três pontos principais:

  1. Que é neto de um português de origem, ou seja, um português nascido em território português.

  2. Que possui conhecimento da língua portuguesa — o que para brasileiros já é considerado automaticamente atendido.

  3. Que não tenha sido condenado por crime com pena superior a 3 anos, e que não represente ameaça à segurança nacional.

Percebeu a diferença? Agora não é mais necessário comprovar residência em Portugal, nem vínculos afetivos ou culturais. A mudança torna o processo mais rápido, justo e acessível para milhares de descendentes.

Mas, claro, continua sendo essencial apresentar documentos corretos, organizados e consistentes, principalmente as certidões que ligam o requerente diretamente ao avô ou à avó portugueses.

Entre os principais documentos exigidos estão:

  • Certidão de nascimento do avô ou avó portugueses

  • Certidão de nascimento do pai ou mãe (filho do português)

  • Certidão de nascimento do requerente (você)

  • Cópia do documento de identificação (RG ou CNH)

  • Certidão de antecedentes criminais dos países onde você morou após os 16 anos

  • Formulário de requerimento preenchido

  • Comprovante de pagamento da taxa de 175 euros

Esses documentos devem estar atualizados, com firma reconhecida, e alguns deles precisam ser apostilados e traduzidos — especialmente se houver certidões emitidas fora do Brasil.

O processo pode ser feito diretamente em Portugal, por meio de uma conservatória, ou com acompanhamento especializado à distância. O prazo médio de análise está girando em torno de 24 a 30 meses, dependendo do volume de pedidos e da complexidade da documentação.

E a melhor parte? Assim que a cidadania é concedida, você pode solicitar o passaporte português e passa a ter todos os direitos de um cidadão europeu: morar, estudar, trabalhar e circular livremente pelos países da União Europeia, com acesso à saúde pública, ensino superior e muito mais.







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